Segundo a Polícia Civil, Helena foi localizada dentro do próprio carro, um Chevrolet Celta, submerso no rio Piraí. O local é próximo a uma balsa e fica a cerca de 43 quilômetros de onde ela foi vista pela última vez.

As investigações apontam que a idosa seguiu pela BR-101 até Araquari, onde acessou vias vicinais, incluindo a estrada Kronofer Rosa, parcialmente asfaltada e margeada pelo rio. Câmeras de segurança chegaram a registrar o veículo passando por uma empresa da região por volta da meia-noite. A partir desse ponto, o carro deixou de ser visto.

As buscas foram intensificadas nos arredores do último registro do carro, com auxílio de mergulhadores, cães farejadores e equipamentos magnéticos. O automóvel foi encontrado na manhã de segunda-feira, por volta das 10h, e içado com o apoio de um guincho da concessionária Arteris Litoral Sul. O corpo de Helena estava no interior do veículo.

Segundo o superintendente da Polícia Civil, Yuri Lopes, havia sinais de que a idosa chegou a se soltar do cinto de segurança antes de morrer. “Recebi a informação de que estava na posição aberta, mas o corpo se encontrava no interior do veículo”, afirmou.

Causa da morte ainda será esclarecida

foto: Redes Sociais

A Polícia Científica de Joinville vai realizar exames de necropsia e perícia no carro para esclarecer a causa da morte e entender com mais precisão a dinâmica do acidente.

Helena havia saído de casa para levar um carregador de celular à irmã, que está internada no Hospital Hapvida, em Joinville. Ela deixou o sobrinho em casa pouco antes de desaparecer. Documentos pessoais, celular e cartões bancários foram encontrados em sua residência, o que reforça a hipótese de desaparecimento involuntário, segundo a Polícia Civil.